Como descrito anteriormente, nossa chegada debaixo de tanta chuva e um trecho gigante de aproximadamente 1500 km, foi melancólica e cansativa. Claro que este sentimento viria à tona depois de tantos dias de estrada cheios de novidades, todos com suas particularidades, alguns maravilhosos outros não, mas nenhum definitivamente ruim.
Nossos objetivos foram atingidos, claro que muita coisa não foi vista ou visitada, para isto era necessário mais tempo, o que infelizmente não tínhamos. Desta forma sobrou bastante coisa para uma segunda viagem.
As Lagunas altiplanicas Bolivianas, que são as joias da côroa andina, ficaram para outra oportunidade.
Para nós dois, marujos de primeira viagem nas imensidões andinas, foi uma enorme lição e uma preparação para alguns trechos mais críticos, porém mais belos, em um futuro próximo. Claro que nos preocupa a altitude que, como vocês puderam lêr, cobra caro do corpo, principalmente de quem não é mais jovem como eu. Mas vale a pena!
Nossas velhas motos, cumpriram a missão e não nos deixaram parados na estrada por problemas mecânicos (exceto um pneu furado, devido à um descuido meu). As duas rodaram todos os quilômetros que precisamos.
Para fechar este blog, seguem algumas imagens que foram capturadas com uma filmadora e depois foram transformadas em fotos. A compilação e edição de tudo o que foi filmado levará um bom tempo, desta forma estas fotos são uma forma mais simples de compartilhar este material. Vocês verão que as imagens partem sempre de um mesmo ponto de vista, isto porque a câmera estava fixada, hora no guidão de uma das motos, hora no capacete. O formato das imagens, se deve ao fato de, a lente da câmera ser uma grande angular, apesar disto espero que gostem.
Muito obrigado a todos vocês que acompanharam este blog e a nossa pequena aventura.
Logo após Posadas, começamos a cruzar o chaco |
O André quer decolar, já está a 120 km/h |
270 km para Corrientes, bem no meio do norte Argentino |
A belíssima ponte sobre o rio Paraná, liga Corrientes a Resistência |
Policial argentino só nos mirando |
Achei que este outro iria nos parar |
Neste calor, um caminhão de cerveja bem na nossa frente ! |
Vai uma aí ? |
Quebrada Del Toro, começando a subir os Andes |
Gendameria na Quebrada Del Toro |
Estou feliz, estamos subindo |
É lindo, porém não imagina que veria lugares muito mais lindos |
San Antonio de Los Cobres, alto dos Andes Argentinos |
O Viaduto a 4200 metros de altitude ! |
Aí está |
Lá em cima cabe um trem inteiro sobre este viaduto ! |
Um tempo tenebroso nas imensidões Andinas |
Voltando a San Antonio |
Temos que arrumar vasilhas para combustível, amanhã vamos para o Chile |
No dia seguinte iniciando a travessia dos Andes por terra |
Estamos já no alto andino a 3800m no lado argentino |
Estamos seguindo rumo ao Chile |
Começando a subir mais |
Mais ainda |
Estamos no alto |
Alto e frio ! 4560 m de altitude |
Imensidões Andinas |
Dois Guanacos assustados cruzando a estrada |
Alí em cima um monte deles nos observando |
Aquela à direita é a linha ferrea do Trem de Las Nubes |
Estamos muito depois de onde ele chega atualmente, por aquí não passa mais |
Aquela mancha branca lá frente é um poço de Fesh-Fesh |
Fesh-Fesh mais distração, resultado, depois que pus a mão na camera ela não filmou mais |
Em San Pedro de Atacama, depois de uma limpeza a camera voltou a filmar |
Ruas de uma cidade no deserto |
Ruas de San Pedro |
Tudo mundo feliz, incluindo o cachorro que tomou banho |
A esquerda a aduana e imigração de San Pedro |
Estamos indo rumo a ruta 23, cortar um pouco do Atacama |
Ruta 23, já passamos por aqui, mas é linda, estamos fazendo novamente |
Imensidão para todos os lados |
O Salar do Atacama está todo à nossa direita |
O único morro em todo o lado direito da estrada, ao fundo o imenso deserto do Atacama |
Às minhas costas, estão os Andes |
O André feliz por ter se enterrado nas areias do Atacama |
O André continua feliz ! |
Passamos por aqui ontem, hoje de volta é só festa |
A beleza do fim dos Andes encontrado o Atacama |
Quebrada Nascimento, rumo lagunas |
Eu vou na frente |
Ao fundo os vulcões |
Atrás daquele morro esconde-se algo... |
Eis a Miscati ! |
O André comemora termos vindo até aqui |
Laguna Miscanti |
Laguna Meniques |
Voltando |
Esta imagem diz tudo |
Na saída, havia um pato escondido por ali |
De volta a San Pedro |
Novamente descendo os Andes rumo ao Atacama |
Saindo de San Pedro de Atacama |
Um dia lindo para ir embora... |
A serra do Valle de la Luna |
Para trás à esq. ficou La Luna e à direita Valle da Morte, à frente a imensidão do Atacama |
Tocopilla e o Pacífico ! |
O Deserto e o Ocêano ! |
Partindo de Pozo Almonte, uma cidadezinha no meio do Deserto |
Rasgando as retas do Atacama rumo norte |
O inicio do estranho Pampa de Tamarrugal (um grande aglomerado de arbustos em pleno deserto) |
Inicio das grandes quebradas |
Começaram as grandes quebradas ! |
Pedras na pista, súbida da quebrada Tana |
No alto da quebrada de Chiza |
Adimiramos a imensidão |
Começamos a descida |
Tudo bem ! |
Lá na frente à esquerda, os geóglifos de Chiza |
No fundo da quebrada um vento lateral fortíssimo |
Parada na aduana de Chiza |
Olhem meus lábios, é a secura do deserto |
Do outro lado, subindo, a vegetação do fundo da quebrada |
Por aqui, qualquer erro resulta nisto ! |
Pense em uma subida ! |
A única foto da filmagem no deserto sul Peruano, de Tacna rumo a Moquégua |
Entre Puno e Cuzco, altiplano Peruano |
Por aqui sempre, muitos cachorros na pista, felizmente não machucamos nenhum (tomamos cuidado) |
Apesar de ser verão, resta um pouquinho de neve nos picos |
As Peruanas típicas com seus chapéus |
Uma planincie a 3800 m de altitude, margeada por uma cadeia de montanhas |
Na Bolivia, Carretera de La Muerte (a umidade embaçou a lente) |
Em alguns trechos dá para saber bem porque se chama assim |
À Esquerda são uns 2000 metros até o fundo ! |
Hoje em dia sem trânsito não é perigoso, claro que não se pode brincar |
Só as vans e micro onibus que levam os ciclistas para o "downhill" |
Em alguns trechos a estrada alarga-se, em outros estreita-se muito |
Quando passei por esta valeta, me arrependi de ter ido para o lado esquerdo ! |
Muitas destas, para não deixar ninguém esquecer que à esquerda não há volta |
Aqui dá para ter uma noção, imaginem dois carros, ou caminhões se cruzando ! |
Na volta, usamos a estrada nova claro ! |
fotos inéditas hein ronaldão.......
ResponderExcluirPrimeiramente, gostaria de parabenizá-lo pela aventura. Uma Viagem dessas é inesquecível... Eu e um primo temos planejado viajar por um trajeto parecido e temos lido vários relatos. Se não se importar, gostaria de esclarecer umas dúvidas:
ResponderExcluir1. como vocês fizeram a logística do dinheiro? Usaram cartões? Quais? Levaram quanto de dinheiro em espécie? Era fácil usar cartões ou achar caixas automáticos?
2. Com faziam para carregar as baterias dos equipamentos eletrônicos. Se levar um par de "T" é suficiente. São tomadas 110 ou 220v?
Belo relato o de vocês!
Desde já, agradeço a atenção!
Kallás
Caro Kallás,
ExcluirNós fizemos uma segunda viagem agora entre Dez.2012 e Jan.2013 (dois anos após esta relatada aqui). Em ambas as viagens levamos dinheiro em especie, pois o uso de cartões não é fácil. Não sei o roteiro de vocês, mas em cidades grandes, é possivel pagar hospedagem com cartão de crédito, como fizemos em Salta e San Pedro de Atacama, em todos os outros lugares foram em dinheiro mesmo, eu uso Visa.
Na Rutas y Quebradas II, estou escrevendo ainda o blog, um colega levou um cartão "travel money" mas não conseguiu usar até chegarmos a Salta. Nós tivemos que pagar as despesas dele até ele encontrar um caixa onde o cartão funcionasse, não recomendo.
Levem o grosso do dinheiro em DOLAR mesmo, mas levem uns trocados já em moedas locais, para o Chile principalmente, pois lá eles não aceitam nenhum pagamento em dólar. Já na Argentina a troca é fácil, e é mais vantajoso trocar lá, no Paraguay o mesmo, bem como Bolivia. Nesta última viagem levamos USD 2.000,00 em dinheiro. Com isto pagamos, combustivel (que está carissimo na Argentina, em média 7.5 pesos, 3.25 reais por litro), comida e hospedagem, exceto em San Pedro de Atacama e Salta, onde pagamos como já disse, a hospedagem com Visa.
Espero poder terminar o blog da Rutas y Quebradas II antes da viagem de vocês. Abraço.
Opa! Muito obrigado pelas informações. Gostei muito do blog e vai ajudar bastante. Vou acompanhar o segundo também. Também pretendo descrever a viagem quando voltarmos.
ExcluirE com relação aos equipamentos eletrônicos? Precisaram de adaptadores especiais ou um "T" é suficiente. Eram mais comuns tomadas 110 ou 220v?
Mais uma vez, obrigado!
Kallás
Caro Kallás,
ResponderExcluirMe desculpe, esqueci de responder esta pergunta. Todos os equipamentos que levamos eram bi-volt, porém as tomadas 110V são as normais em todos os lugares. Na Argentina, no Chile e no Perú, as construções mais novas tem tomadas compativeis com as nossas (modelo antigo), porém construções mais antigas tem padrões específicos. Eu tenho dois conversores de formatos para todos os modelos mundiais, não são baratos e não os comprei aqui no Brasil. Na Rutas y Quebradas I eu o utilizei no Chile e na Argentina. Porém agora na Rutas y Quabradas II, não. Se você não encontrar um conversor como os que tenho, leve vários destes conectores pequenos que vendem no Brasil, mas mais importante, leve uma extensão com várias tomadas, pois tem hora que vocês vão encontrar apenas uma tomada disponível, e tem tudo aquilo para carregar. Nós sempre tínhamos que recarregar os seguintes itens (cada um de nós):
Celular, camera fotografica, filmadora Contour/Go Pro, GPS e intercomunicador, além do uso do notebook claro. Isto de fato é critico, por isto levem extensões com várias tomadas, haverá momentos em que vocês vão ligar uma na outra, por haver uma tomada apenas disponível.
Abraço,