quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Dia 15/12/2010 - O que deveria ser SP-Foz do Iguaçu, virou SP-Maringá.

Não vou me prolongar explicando os preparativos, apenas posso dizer que estava atrasado. Eu não sou de deixar para a última hora, mas o trabalho e detalhes da casa, tomaram muito do meu tempo disponível.
Fui dormir já na madrugada do dia 15/12 lá pelas 02:00h e pretendia acordar às 04:00, não consegui, o que não é comum, bem, levantei às 05:00h e comecei a colocar os alforges na moto. Avisei o André de que nosso encontro na Castelo às 05:30h não aconteceria. Não parava de chover e meu ânimo pra sair estava muito baixo, confesso. Saí por volta das 06:15h e já peguei as ruas cheias de carros, ao chegar na Rod. Pres. Dutra às 06:30h cai num mar de carros em meio à chuva. Com os alforges fica difícil andar por entre os carros, coisa que já não é do meu agrado mesmo.

Só consegui chegar no local combinado às 07:30 h da manhã, posto Graal da Rod. Castelo Branco, antes de Jandira, ainda bem que o André estava animado, eu do meu lado com sono, uma leve dor de cabeça e um mal humor de morder trilhos de trem !




Eu já tinha percebido algo estranho com a roda dianteira quando entrei na Castelo, achava ser problema de balanceamento. Mas eu não quis gerar mais atrasos, então fomos em frente, com a frente da minha moto balançando.

Havíamos combinado de tomarmos café em Torre de Pedra, assim eu poderia me despedir da Má e da Lú, além de dar um abraço nos meus bichanos. Chegamos lá às 09:30 h ao invés das 07:00 h como prevíamos. Tomamos um reforçado café (pão sovado com queijo fresco meia-cura). O André adorou o Kadú, estou pra conhecer quem não goste daquele cachorrão safado!



Da direita para a esquerda, a Marlene e eu, a Lucilene

Às 11:00 h voltamos para a Castelo e resolvi parar para arrancar os pesos do balanceamento da roda dianteira, pois a esta altura eu julgava que o balanceamento estava todo errado. Descobrimos então que, o pneu não estava assentado no aro e por isto girava oval.

Isto ocorreu quando eu coloquei aquela tal vacina de pneu, tem que murchar, introduzir a gosma verde e encher o pneu de novo, foi ai que aconteceu a merd...
Procuramos um borracheiro, achamos um sonolento na beira da estrada que começou a tarefa de murchar e encher o pneu até que o mesmo assentou no aro, mas só depois de ele ter metido 90 libras!
Problema resolvido, finalmente vamos seguir, contudo uns 30 km depois, a frente balançou forte, eu fiquei de pé e vi o pneu dianteiro afinar, ok pneu furado...



Parei no acostamento, o André me disse pra não esquentar e manter a calma, pensamos em consertar nós mesmos, só que com aquele tempo úmido não ia ser fácil. Aí o André pegou o celular e ligou pra concessionária da Castelo, explicamos ser pneu de moto etc e eles disseram que iriam prover o socorro. Estávamos no km 308, a rodovia termina por volta do km 320!   Os anjos da guarda começaram a mostrar que estavam de plantão mesmo!



O motorista do reboque, um cara muito gente boa (motociclista também), nos levou da volta uns 20 km para um posto com borracharia. O borracheiro não ficou animado ao ver que era pneu dianteiro, mas nós dissemos, só levanta ela com o macaco que nós tiramos a roda.



O arsenal de ferramentas do André começou a entrar em ação ali mesmo. Bem, a câmera dianteira rasgou na emenda (também depois de ter suportado até 90 libras). Tínhamos uma de reserva, mas resolvi comprar a nova que o borracheiro ofereceu por R$ 21,00 que é o preço mesmo, guardamos a reserva para outros países.



Pneu montado, tudo resolvido, almoçamos ali mesmo no posto, não me lembro, mas acho que voltamos a rodar lá para as 14:00h, daí em diante só deslocamento mesmo.
Existe mais de um caminho para Foz a partir do fim da Castelo, daí o GPS começou a valer o que se pagou por ele.  No final das contas foi um deslocamento meio monótono e úmido, apenas quebrado pelas nossas recordações daquela ida à Foz em 2009 com a turma toda.
Fomos relembrando os lugares e fatos ocorridos naquela viagem, o que não mudou foram os pedágios, muitos e caríssimos. Foi aí que o André começou a se utilizar de um expediente para me sacanear, em todas as cabines de pedágio, ele falava para as meninas atendentes (maioria absoluta neste trabalho) que eu era namorado dele!

Algumas riam, outras me olhavam desconfiadas e até de boca aberta!
Por minha vez, eu ri muito, mas também fiquei vermelho de vergonha quando pareceu que algumas delas realmente acreditaram... O André se divertiu muito às minhas custas.
Vale lembrar que estávamos usando já o Scala Rider G4, assim podíamos conversar normalmente, além de podermos ouvir o que o outro falava com outras pessoas.
O Scala Rider (inter comunicador fixado ao capacete) foi caro, mas mostrou-se uma ferramenta indispensável, fora as piadas do pedágio, eles foram utilíssimos a viagem toda.

Nós, já sabendo que não iríamos chegar à Foz, estabelecemos como meta Campo Mourão - PR. Contudo, devido principalmente ao meu cansaço, acabamos mesmo é parando em Maringá - PR onde, após rodarmos um pouco, achamos o Hotel Indaiá.  É bem simples, mas tinha estacionamento para as motos, apto duplo por R$ 72,00. Quando conseguimos deixar a bagagem no quarto já eram 21:30 h. Jantamos em um restaurante por kilo ,exatamente em frente ao hotel. Encontramos do outro lado da rua uma comida simples, mas muito boa mesmo.

Rodamos neste dia 650 km em aprox. 14 horas.

Hotel Indaiá - Maringá - PR.
Rua Ver Basílio Sautchuk, 599 - Zona 01

2 comentários:

  1. Ufa ate que enfim os caras assumiram o relacionamento!!! kkkkk

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  2. Caramba Ronaldão vc consegue lembrar de tudo em detalhes!!!.......

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